Todo mundo quer dados. Mas ninguém quer ouvir o que eles dizem.
- Gustavo de Boer Endo
- 18 de jul.
- 1 min de leitura

A gente ouve o tempo todo:
“Vamos decidir com base em dados.” “Quero ver os números disso.” “Estamos construindo uma cultura data-driven.”
Mas na prática…
Os dados são ignorados se não confirmam o que a liderança já acredita.
A métrica que vale é a que cabe no slide de resultado.
Quando o churn aumenta, a culpa é do time — não do produto.
Você trouxe dados? Ou trouxe problema?
Quantas vezes o PM aparece com um insight real e ouve:
“Melhor não mexer nisso agora.” “Vamos focar no que já está no roadmap.” “Já temos a solução, só precisamos executar.”
Dados bons são os que desafiam.
Os que fazem a gente sair da zona de conforto.
Os que apontam que a feature adorada pela liderança… ninguém usa.
Os que mostram que aquela ideia “genial” teve performance abaixo do esperado.
Sua empresa quer dados… ou quer confirmação?
Quer medir o que importa… ou só o que reforça a narrativa?
Ser data-driven não é ter dashboards. É ter coragem de entender o que os dashboards dizem.
Pra admitir que o próximo passo pode ser diferente do plano já traçado.
É ter coragem pra mudar, rever a rota.
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