Quando a IA chega, quem precisa de inteligência é o time.
- Gustavo de Boer Endo
- 21 de mai.
- 2 min de leitura

A inteligência artificial já não é mais uma tendência, ela já se tornou há tempos uma realidade.
Ela bateu na porta de quase todo time de produto.
E junto veio o coro da liderança:
“Vamos colocar IA no roadmap?”
“O que estamos fazendo com IA?”
“Nosso produto tem alguma coisa de inteligência artificial?”
Mas a pergunta que quase ninguém faz é:
Por quê? Pra quem? E com que impacto?
Mas o time já sabe o que fazer com ela?
Em um momento em que produtividade e entrega viraram a moeda da vez, a IA pode ser sim uma aliada poderosa:
Acelera discovery com insights em segundos
Cria entrevistas simuladas, roteiros, resumos e mapeamentos
Gera protótipos interativos sem uma linha de código
Automatiza tarefas repetitivas: de escrever FAQs até gerar anamneses completas
Dá suporte onde antes só havia gargalo humano
Mas tudo isso só tem valor se estiver a serviço de um resultado real.
O que importa, no final do dia, não é se tem IA no backlog. E sim se ela move indicadores relevantes.
Com IA ou sem, a pergunta central do PM continua sendo a mesma:
Qual problema isso resolve e o que muda depois que entregamos?
Como começar?
Antes de tudo: usar. Não dá pra avaliar o impacto da IA se você não a usa.
Estar em contato com a IA no cotidiano abre sua mente para como ela pode resolver problemas de negócio.
É o uso que traz repertório e não o contrário.
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A inteligência artificial pode ser poderosa.
Mas se o time não tem visão, estratégia ou clareza de impacto, a única coisa artificial vai ser o senso de inovação.
No fim, não é a IA que precisa ser inteligente.
É o time.



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